Por muito tempo os esportes de combate foram dominados apenas por homens. No entanto, a presença das mulheres nas artes marciais vem aumentando cada dia mais, e muitos fatores contribuem para isso.
As mulheres lutam contra o preconceito e para conquistarem seu espaço na sociedade há muitos anos. Felizmente, estamos presenciando alguns resultados positivos, mas elas ainda têm um longo caminho pela frente.
Apesar de ainda ter muita luta pela frente, podemos afirmar que pelo menos nas artes marciais as mulheres já estão ocupando uma parcela significativa e já mostraram que não estão nesse segmento para brincar!
Seja por questões de estética, saúde mental ou física, como passatempo, como forma de se defender ou até mesmo com um propósito profissional, a verdade é que o número de mulheres no tatame e nas artes marciais em geral, está crescendo e ganhando mais visibilidade.
É exatamente sobre esse aumento da presença feminina nas lutas marciais que iremos falar neste conteúdo. Além, claro, de mostrar os benefícios da prática e mais.
Então, se você se interessa pelo assunto ou está pensando em começar a praticar uma atividade física, continue lendo até o final!
Dados sobre mulheres nas artes marciais
De acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI), as Olimpíadas de Tokyo de 2020 (que por conta da pandemia de covid-19 precisou acontecer em 2021), contou com a maior participação de atletas femininas de todas as edições do evento.
Segundo a organização, cerca de 45% dos competidores de esportes de combate eram mulheres! As atletas dessa porcentagem fizeram parte das lutas de judô, boxe, luta e taekwondo.
Esse número significante de atletas femininas nas Olimpíadas deixou todos esperançosos para ver cada vez mais mulheres nas competições. Inclusive, o COI estima que para a próxima edição, que acontece em 2024 em Paris, essa porcentagem chegue a 50%!
O MMA (sigla para Mixed Martial Arts) também reportou um aumento no número de mulheres que passaram a praticar esse esporte. De acordo com o Ultimate Fighting Championship (UFC), a primeira luta de MMA entre mulheres aconteceu em 2013.
Naquela época, o número de atletas femininas era equivalente a 5%. Até o começo de 2021, essa porcentagem chegou a 18% e o número de novas adeptas ao esporte não para de crescer!
Vale ressaltar que esses números são de competições oficiais. Além desses dados, existem também as mulheres que praticam o esporte sem participar de competições. Com isso, podemos ter uma ideia de que o número de mulheres no tatame e nos ringues é ainda maior.
Jiu Jitsu e a presença feminina
No Brasil, a primeira mulher a ganhar destaque, e por muitos considerada a pioneira do esporte no país, é Yvone Duarte. Quando ela começou a treinar, em 1974, os campeonatos eram exclusivamente masculinos.
Yvone, junto com outras mulheres que praticavam o esporte, passaram então a pressionar a Federação do Rio de Janeiro para que categorias femininas fossem criadas nos campeonatos.
Foi assim que em 1985, na faixa azul, Yvone conseguiu competir, e ganhar, seu primeiro campeonato. Ela foi também a primeira mulher do país a chegar na faixa preta! Já em 2021 ela se tornou a mulher mais bem classificada após conseguir atingir o cinturão coral de 7º grau!
Benefícios da arte marcial para mulheres
As artes marciais oferecem diversos benefícios para a mulher, tanto fisicamente quanto mentalmente. As lutas movimentam todos os músculos do corpo. Assim, em um único treino, o corpo todo é exercitado. Artes marciais são ótimas para perder peso e ganhar músculos.
Mas, muito mais que a parte física, a prática desses esportes tem grande impacto na saúde mental de quem os pratica. Pessoas no geral, que praticam alguma arte marcial, tendem a ser menos estressadas e terem melhor autoestima.
Nos dias atuais, a procura pelas artes marciais tem crescido também por pessoas que querem saber se auto defender.
Além disso, os ensinamentos passados no tatame podem ser usados em todos os outros aspectos da vida. Lutas marciais ensinam a respeitar o próximo, a ter disciplina, empatia e nunca julgar os outros.
Por isso também é comum ver muitas crianças praticando esses esportes. Afinal, essa é uma ótima forma de construir caráter.
Jiu Jitsu feminino na Fifty Fight
Com esse conteúdo esperamos que tenha ficado claro o quanto as artes marciais são benéficas para a saúde e autoestima de todos. E, com isso, esperamos que o número de mulheres no tatame aumente ainda mais!
Na Fifty a modalidade de Jiu Jitsu já faz parte da grade há muito tempo. No entanto, agora, todas as segundas e quintas-feiras, às 18h, as mulheres contam com o Jiu Jitsu totalmente dedicado ao público feminino.
O tatame reservado para as mulheres é comandado pela professora Jenifer Oliveira que está há 15 anos na arte suave e conta com experiência no exterior, além de ser vice-campeã brasileira na faixa marrom!
Entre em contato para agendar uma aula experimental e ajudar a quebrar ainda mais essa barreira de que as lutas marciais e esportes de combate são “só para homens”.